domingo, 29 de maio de 2011

10 a.m.

Na estrada sigo,
céu nublado,
carro quente,
sem ar.

Abro os vidros,
o vento
cospe em meus ouvidos,
parece ser chato,
mas não é.

Ao lado, você
com a boca enconstada no ombro,
com a barba mal feita,
babando feito um bebê,
parece ser feio,
mas não é.

Sede, água,
não há música,
acho que devo lhe acordar.
Bato em seu braço,
agora há música.

Te amo.






Marina
fev/2011

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