você é bonito
de todas as cores
em aquarela, óleo e carvão
traços simples, ligeiros
olhos que desviam
e voltam a me ver
sem ver
estou aqui
você ai
você é do mundo das tintas
escondido entre folhas e lápis de cor
eu sou do mundo daqui
onde me evaporo a todo instante.
marina
em um dezembro tranqüilo de 2014
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
meta, metamorfose
essa
essa
essa falta
essa falta de ar
que me faz
me faz escrever
sem fôlego
e as
e as pernas
pernas tremem
o corpo
o corpo esfria
resfria
espirro
o sangue
sangue marrom
verde-cinza
me torno
torno
animal
de novo
feliz
ano
ano novo.
marina
em um inicio de dezembro
(dezembro que eu não consigo enxergar de que cor é)
de 2014.
essa
essa falta
essa falta de ar
que me faz
me faz escrever
sem fôlego
e as
e as pernas
pernas tremem
o corpo
o corpo esfria
resfria
espirro
o sangue
sangue marrom
verde-cinza
me torno
torno
animal
de novo
feliz
ano
ano novo.
marina
em um inicio de dezembro
(dezembro que eu não consigo enxergar de que cor é)
de 2014.
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
Em algum lugar na Lua... ou depois dela
Por que eles estão indo agora?
Tão cheios de vida, de sorrisos, de vontades...
Por que eles voam tão rápido?
Não chegam a se despedir
Não há tempo
O tempo é muito curto pra eles
A vida passa rápido
Num segundo, seus risos são tirados de nós
Num instante, no instante em que a gente menos espera
eles voam... voam para algum lugar
talvez depois do horizonte,
depois do Sol
por trás das estrelas
Eles ainda sorriem
lá
em algum lugar
na Lua
ou depois dela
Marina
em
dez de 2014
Tão cheios de vida, de sorrisos, de vontades...
Por que eles voam tão rápido?
Não chegam a se despedir
Não há tempo
O tempo é muito curto pra eles
A vida passa rápido
Num segundo, seus risos são tirados de nós
Num instante, no instante em que a gente menos espera
eles voam... voam para algum lugar
talvez depois do horizonte,
depois do Sol
por trás das estrelas
Eles ainda sorriem
lá
em algum lugar
na Lua
ou depois dela
Marina
em
dez de 2014
terça-feira, 17 de junho de 2014
4 da manhã
são 4 da manhã
ina.
em um junho estranho de 2014
ainda não há sono
houve
mas ele foi embora
cabelos assanhados,
gosto
assanhado aqui é também enlinhado, bagunçado
gosto de te ver
ver teu rosto
às 4 da manhã
ainda há lápis nos olhos
restos do batom nos lábios
gosto dos restos
gosto de vê-la esgotada
um dia puxado
trabalho
conversas de bar
tu e os outros
adeuses de sempre
retalhos
pedaços de fita que vai e volta
tesoura, cola, um filme
tu
são 4 da manhã e
eu continuo te amando.
ina.
em um junho estranho de 2014
sexta-feira, 21 de março de 2014
Tu em E
nunca, nunca o vi
mas o ouvi
em uma viagem
na estrada
nublada
nuvens escuras
tangendo meu caminho
te ouvi
em notas
certas e incertas
precisas e indecisas
glissandos
vibratos
trêmulos
tu em mim
sussurrando em meus ouvidos
uma guitarra estranha ao longe
perto e longe
tímida
indecisa
certeira
e a estrada continua
tua música continua
sempre em E
sempre em mim
marina
em março de 2014
ouvindo teu som
sempre.
mas o ouvi
em uma viagem
na estrada
nublada
nuvens escuras
tangendo meu caminho
te ouvi
em notas
certas e incertas
precisas e indecisas
glissandos
vibratos
trêmulos
tu em mim
sussurrando em meus ouvidos
uma guitarra estranha ao longe
perto e longe
tímida
indecisa
certeira
e a estrada continua
tua música continua
sempre em E
sempre em mim
marina
em março de 2014
ouvindo teu som
sempre.
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
teus olhos me faltam
e hoje eu me perguntei
qual seria a cor dos teus olhos
já faz tanto tempo
tanto tempo que não lembro
lembro de algo cintilante
talvez mel, castanho claro,
querendo ir para o esverdeado
qual seria a cor dos teus olhos?
já vi a cor dos teus olhos?
acho que nunca vi teus olhos
esse cintilar deve ter sido um sonho
qual é a cor dos teus olhos?
cor de algodão-doce perdido no céu?
cor de luz do sol refletida na água?
cor de terra adubada?
cor de ternura? de maçã? de alfazema?
qual sabor teria teus olhos?
sabor de cereja, mel ou avelã?
qual cheiro teria teus olhos?
cheiro de orvalho, mato, cravo ou café?
teus olhos, teus olhos
que não sei de que cor são
teus olhos perdidos em meu pensamento
sem teus olhos, não tenho teu rosto
teus olhos me faltam
teus olhos me falham
quem és tu?
marina.
em jan/2014
qual seria a cor dos teus olhos
já faz tanto tempo
tanto tempo que não lembro
lembro de algo cintilante
talvez mel, castanho claro,
querendo ir para o esverdeado
qual seria a cor dos teus olhos?
já vi a cor dos teus olhos?
acho que nunca vi teus olhos
esse cintilar deve ter sido um sonho
qual é a cor dos teus olhos?
cor de algodão-doce perdido no céu?
cor de luz do sol refletida na água?
cor de terra adubada?
cor de ternura? de maçã? de alfazema?
qual sabor teria teus olhos?
sabor de cereja, mel ou avelã?
qual cheiro teria teus olhos?
cheiro de orvalho, mato, cravo ou café?
teus olhos, teus olhos
que não sei de que cor são
teus olhos perdidos em meu pensamento
sem teus olhos, não tenho teu rosto
teus olhos me faltam
teus olhos me falham
quem és tu?
marina.
em jan/2014
Projeções
verde, azul, verde, azul,
te vejo
em verde, azul, verde, azul,
no escuro, na luz que te reflete
e em mim,
só há o pulsar,
tum-tum-tum
cada vez mais rápido
a cada compasso teu
a cada nota dedilhada
e teu olhar de relance
me lança em outro sonhar
em outro mundo, o teu
e nesse compasso,
só há tu e eu,
de repente me vejo
também refletida
minha luz em ti
um sorriso aqui, um sorriso ali
tu aqui e eu ai
nossas luzes se sobrepõem
cores sobrepostas, corpos sobrepostos
nos transformamos em acordes
maiores, menores, aumentados, diminutos
eu e tu, tu e eu
te vejo em mim, me vejo em ti.
marina num banho de cachoeira
em fins de janeiro de 2014
te vejo
em verde, azul, verde, azul,
no escuro, na luz que te reflete
e em mim,
só há o pulsar,
tum-tum-tum
cada vez mais rápido
a cada compasso teu
a cada nota dedilhada
e teu olhar de relance
me lança em outro sonhar
em outro mundo, o teu
e nesse compasso,
só há tu e eu,
de repente me vejo
também refletida
minha luz em ti
um sorriso aqui, um sorriso ali
tu aqui e eu ai
nossas luzes se sobrepõem
cores sobrepostas, corpos sobrepostos
nos transformamos em acordes
maiores, menores, aumentados, diminutos
eu e tu, tu e eu
te vejo em mim, me vejo em ti.
marina num banho de cachoeira
em fins de janeiro de 2014
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