quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O tempo já não era nada para nós.

E o tempo... quem era o tempo? O que era o tempo?
O tempo já não era nada para nós.
Ali, não havia tempo.

Eu cantava sua música,
ele a tocava em minhas mãos, mãos-pífano
e ele tentava lembrar... lembrar da música que tinha composto pra ela

Eu cantava, cantava a música dele pra ela
Ele não sabia mais quem eu era
E eu... eu já sabia que não adiantava,
que não importava ele saber quem eu era,
que o tempo ali já estava morto,
não havia tempo,
não havia identidades,
havia sentimentos.

O que importava ali 
era a nossa conexão,
aquela música,
era o que a gente sentia naquele instante.



Marina
em nov/2012

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